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Por que muitos diplomatas se opõem à deportação de beneficiários do TPS?

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, continua com a sua aparente meta de deportação de milhares de pessoas que detêm o Status de Proteção Temporária (TPS na sigla em inglês). O governo Trump continua com essas ações, apesar da oposição de vários diplomatas de carreira. Na verdade, têm agora surgido evidências de que telegramas de embaixadas enviados no ano passado ao Departamento de Estado advertiam que deportações em massa poderiam desestabilizar a região. Investigações sobre o recebimento desses telegramas estão agora em andamento, à medida que oficiais de embaixadas advertem que, se tais deportações ocorrerem, centenas de milhares de pessoas serão enviadas de volta a algumas das mais perigosas regiões do mundo.

O fim do TPS para haitianos, hondurenhos e salvadorenhos

O presidente Trump ordenou recentemente o fim do TPS para 57.000 hondurenhos, 195.000 salvadorenhos e 46.000 haitianos que atualmente residem nos EUA. A maioria dessas pessoas terá menos de 18 meses para deixar o país voluntariamente ou enfrentará deportação obrigatória. A expulsão dos beneficiários do TPS se soma à decisão de Trump de encerrar a proteção concedida a mais de 690.000 “dreamers”, como são chamadas as pessoas que foram trazidas para os EUA ilegalmente quando eram crianças. Considerando as decisões tomadas com relação a esses dois grupos, os EUA podem em breve testemunhar uma trágica deportação em massa de aproximadamente um milhão de pessoas. A maioria desses indivíduos que se verão forçados a retornar a seus países de origem vão voltar a países que pouco se parecem com os que deixaram. Os que imigraram quando ainda eram crianças devem voltar a um país que na verdade não conhecem.

Interpretando a lei por trás do TPS

O TPS foi estabelecido em 1990 dentro da Lei de Imigração. O objetivo da lei era prevenir que os EUA deportassem pessoas de volta a países que estivessem enfrentando conflitos armados ou desastres naturais. A maioria dos beneficiários do TPS já estão nos EUA há décadas e passaram a maior parte da sua vida adulta em território americano. De acordo com o governo Trump e seus apoiadores, a proteção do TPS deve ser encerrada se as condições que levaram essas pessoas aos EUA não mais existem. Dessa forma, de acordo com essa interpretação, é correto enviar de volta essas pessoas que chegaram aos EUA devido a desastres naturais se esse problema não existe mais. Mas muitos interpretam a lei com uma visão mais ampla. Defendem que a lei exija que o governo americano também leve em consideração a habilidade desses países de origem de receber de volta um grande número de deportados. Para muitos desses países que enfrentam dificuldades, um repentino influxo de pessoas podem enfraquecer uma ainda instável infraestrutura.

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